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A carga verificada no Sistema Interligado Nacional deverá fechar o ano de 2023 com crescimento de 5,2% quando comparado ao ano de 2022. Essa projeção está acima até mesmo da segunda revisão quadrimestral 2023-2027 que estimava expansão de 3,5%. No mês de dezembro a estimativa é de chegar aos 81.505 MW med,  um crescimento de 19% na comparação com o dezembro de 2022 e 1% acima da carga de novembro.  O valor foi calculado com base nos dados registrados até o dia 26 de dezembro pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico e apresentado no primeiro dia da reunião mensal do PMO de janeiro de 2024.

Para o primeiro mês do ano que vem a previsão é que a carga cresça  11,1%  A expectativa está acima dos 10,1% previstos no planejamento 2024-2028. Para Fevereiro, a estimativa é de um aumento na carga de 6,5%, superior aos 5,8% esperados no planejamento.

No subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, a variação na carga deverá chegar a 12,9% no mês que vem , superando os 11,1% que o planejamento estimou. Para fevereiro, a subida deve ficar em 5,7%, acima dos 4,5% do planejamento 2024-2028. No ano, a carga no subsistema de 4,4% está além dos 2,4% do planejamento. Desde agosto, o subsistema vem apresentando crescimentos positivos em função de temperaturas.

A carga na região Sul em janeiro terá alta de 4,4%, em linha com o planejamento. Em fevereiro, as expectativas também se encontram nos 3,7% anunciados. Em 2023 , a subida de 2,9% é superior aos 2% esperado pela segunda revisão quadrimestral 2023-2027.

Na região Nordeste, a variação na carga em janeiro de 2024 chegará a 11%, também em linha com a previsão do planejamento 2024-2028. Para fevereiro, o percentual de aumento da carga é de 8,2%, também em linha com o planejado. Para 2023, a expectativa é que ela cresça 6,4% na região, acima dos 4,8% previstos anteriormente.

No Norte, o aumento na carga em janeiro do ano que vem deve ficar em 13,3%. O valor ficou abaixo do previsto, de 14,5%. em fevereiro, a variação deve chegar a 14,6%, número alinhado com a previsão do planejamento 2024-2028. No ano, o aumento da carga no Norte fica em 13,3%, valor maior que os 11,5% da segunda revisão quadrimestral 2023-2027.

Dados divulgados pelo ONS mostram que a carga do SIN verificada em novembro foi de 80.876 MW med, um crescimento de 12,5% ante novembro de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses até o fechamento do mês passado, o SIN registrou expansão de 4,2%, se comparado ante o mesmo período imediatamente anterior. As informações consideram os dados da Micro e Mini Geração Distribuída.

Por subsistema, todos também apresentaram comportamento de elevação expressiva da carga. O patamar mais elevado foi na região Norte, 14% (7.644 MW med), seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste, 13,9% (46.273 MW med), pelo Nordeste, 12,9% (13.566 MW med), e pelo Sul, 6,6% (13.393 MW med). Os resultados são comparativos de novembro de 2023 ante o mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, todas as regiões registraram expansão: Norte (12,7%), Nordeste (5,2%), Sudeste/Centro-Oeste (3,1%) e Sul (2,6%).

No início da reunião do PMO, o diretor do ONS Christiano Vieira salientou os impactos do fenômeno climático El Niño na operação durante o ano, assim como as ondas de calor nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ainda de acordo com ele, o ano deve terminar com a Energia Natural Afluente baixa, de 64% da média de longo termo, a terceira pior da série histórica de 93 anos, enquanto a energia armazenada deve ser de 60%, a quarta melhor. “Essa situação traz a necessidade de acompanhamento e atenção”, observa.

Em janeiro, a política de operação energética no SE/CO será de geração para atendimento a carga média e pesada e folga de potência monitorada na UHEs do rio Grande, Paranaíba e Ilha Solteira. No Nordeste, a geração será dimensionada considerando a disponibilidade da produção renovável e o atendimento à ponta. Na região Sul, a geração será maximizada para controle de nível e atendimento da carga, enquanto no Norte, a política energética será de alocação da geração disponível e monitoração das afluências.

Outros destaques na reunião, foram a situação hidrometeorológica desfavorável nas bacias do Norte e Nordeste. O mês de novembro trouxe a pior ENA para o rio Tocantins, segunda pior para o rio Xingu, a quarta pior do rio Teles Pires e a segunda pior do rio São Francisco. Para dezembro, o panorama continua desfavorável, com a pior ENA d São Francisco e Teles Pires e a segunda pior para os rios Tocantins e Xingu. A previsão do ONS é de que o El Niño deve começar a perder força a partir de janeiro de 2024, com a transição da neutralidade acontecendo no outono.